A HISTÓRIA DA MULHER NO JORNALISMO BRASILEIRO

Autores

  • Bruno Leal
  • Gabriela de Fátima Oliveira
  • Luan Marcos Gomes
  • Marianne Kawano Sumie

DOI:

https://doi.org/10.62790/rtfv13n1-002

Palavras-chave:

Mulheres no jornalismo, Inserção feminina nas redações, Gênero e mídia.

Resumo

O artigo aborda a evolução da presença feminina no jornalismo brasileiro, destacando a lenta conquista de espaços ao longo do tempo. Inicialmente exclusivo para homens, o mercado jornalístico começou a receber mulheres por iniciativa própria, como Maria Josefa Pereira Pinto, a primeira jornalista brasileira. Nas décadas seguintes, surgiram pioneiras como Eugênia Álvaro Moreira e Helle Alves, desbravando áreas antes reservadas aos homens. A inserção feminina nas redações aumentou gradativamente, com mulheres ocupando cargos de destaque e sendo reconhecidas por seus trabalhos. Em 1986, as mulheres já representavam 36% dos jornalistas, crescendo para 40% uma década depois. O rádiojornalismo, historicamente resistente à presença feminina, viu uma mudança significativa, atingindo 64% de mulheres em 2015. No telejornalismo, a década de 1960 e a de 1990 marcaram períodos de "feminização", com mulheres assumindo papéis importantes. Marília Gabriela foi a primeira âncora de telejornal em 1988, e a década de 1990 testemunhou a ascensão de figuras como Sandra Annenberg e Maju Coutinho. Contudo, apesar do aumento numérico, persistem desafios relacionados à igualdade de condições e salários, conforme apontado por especialistas.

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Publicado

2022-02-15

Como Citar

Leal, B., Oliveira, G. de F., Gomes, L. M., & Sumie, M. K. (2022). A HISTÓRIA DA MULHER NO JORNALISMO BRASILEIRO . Revista Tecnológica Da FATEC, 13(1), 18–27. https://doi.org/10.62790/rtfv13n1-002

Edição

Seção

Artigos